Malva sylvestris - por Fernanda Botelho
Plantas Medicinais, Aromáticas, Condimentares, Jardinagem, Ateliers, Cursos, Workshops, Passeios, Agricultura Biológica, Permacultura, Ecologia, Jardins nas Escolas, Jardins Botânicos, Livros, Sites...
segunda-feira, 27 de abril de 2015
A planta da semana é SALVA da qual irei falar na Próxima quinta-feira na RTP1 no Agora nós.
História
A salva é uma das plantas medicinais mais apreciadas e
tem um vasto leque de propriedades. Era já conhecida e muito utilizada na
Europa da idade média, tanto para fins medicinais, religiosos, como culinários
e ainda no fabrico de cerveja. Segundo uma lenda grega, as propriedades
medicinais da salva foram descobertas pelo herói Cadmo a quem as folhas eram
oferecidas todos os anos numa cerimónia religiosa. Os gregos e romanos
apreciavam-na essencialmente como estimulante mental. O nome “salva” vem do
latim saudere ou servire. Os chineses valorizavam-na tanto que nos primeiros anos de
trocas comerciais com os ingleses e holandeses estavam dispostos a negociar
dois quilos do seu melhor chá por meio
quilo de salva. Diz-se que Luís XIV bebia todas as manhãs uma chávena de chá de
salva. Na Índia é ainda hoje considerada uma planta sagrada e é comum vê-la
crescer à porta dos templos. Na América no norte é também muito utilizada pelos
índios nas suas cerimónias religiosas onde é queimada para purificar ambientes.
Cerca de 2,5% de óleos voláteis (tujona, cineol, borneol,
linalol, cânfora, eucaliptol, ácido rosmarínico, flavonóides, resinas, ácido
fosfórico, saponinos, glicósidos e taninos que a tornam adstringente). A
variedade salva-esclarea (Salvia sclarea) tem
um perfume a almiscaro e cresce espontânea entre nós, mas é também cultivada industrialmente
para extração do seu óleo essencial de propriedades marcadamente antifungicas,
este óleo essencial tem mais interesse em aromaterapia do que o de S. officinalis devido ao baixo teor em
tuionas tornando-o por isso menos tóxico, a concentração de linalilo e linalol
tornam o óleo essencial de S. sclarea mais interessante na industria
da perfumaria nomeadamente como fixador de aromas
(Salvia sclarea) |
Equilibra o sistema nervoso e é útil no tratamento de vários problemas da menopausa, reduzindo, por exemplo, a sudação e os afrontamentos ajudando o organismo a adaptar-se às alterações próprias desta fase. Uma ou duas folhas frescas mastigadas depois das refeições refrescam o hálito e estimulam a produção de sucos digestivos
sexta-feira, 10 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Plantas que tratam animais, amanhã na RTP 1 No programa Agora Nós
Com a
aproximação dos dias mais quentes começam também a surgir as malditas pulgas e
carraças nos nossos animais de estimação.
Saiba como
cuidar dos seus amiguinhos de 4 patas de uma forma menos tóxica.
O eucalipto, a arruda, a artemísia, o
alecrim, o gerânio e as mentas
em decocção para lavar os animais e as suas casas são excelentes plantas
para afastar pulgas e carraças.
Arruda (Ruta graveolens) |
Artemísia absinthum |
Podemos também fazer umas coleiras em
tecido recheado com estas plantas.
A menta, o alho e a artemísia,
coentros e aipo, são os melhores desparasitantes
intestinais (Anti-helmínticos).
Para inflamações da vista e da pele podemos
usar flor de sabugueiro, malvas, camomila e calêndula.
Camomila spp |
Calendula arvensis |
Malva Sylvestris |
As capuchinhas, cavalinha, urtigas e
amores-perfeitos triturados podem também ser usados em loções para a pele.
Tropaeolum majus ou capuchinhas |
Diarreia pode
tratar-se adicionando plantas adstringentes como folhas de silvas ou framboeseiro.
Para desinfetar e cicatrizar feridas use milefólio ou agrimónia.
Achillea milefolium |
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